Tirone é favorito à eleição de presidente

O quadro político para as eleições de presidente no Palmeiras, a cada dia que passa está ficando mais quente ainda. O primeiro quadro que se desenhava era o de 4 chapas, duas da situação (Paulo Nobre/Hugo Palaia) e duas da oposição (Arnaldo Tirone Filho/Roberto Frizzo). Até então a situação estava rachada. Com várias chapas, somente a oposição percebeu que a união faz a força, pois então Frizzo se aliou a Tirone aceitando ser vice-presidente de seu mandato caso se eleja.

Para você que não é palmeirense, tudo isso parecer ser muito estranho, e é mesmo. Obviamente em qualquer clube, em um período pré-eleição, há uma agitação maior nos bastidores, mas não como na Socieda Esportiva Palmeiras. No Palmeiras, os dirigentes da oposição fazem de tudo para obter o fracasso da situação, mesmo que tenha que torcer contra o próprio time. Isso é um verdadeiro absurdo!

Mas isso não vem ao caso neste momento de definição para o clube, sendo que o eleito no dia 17 ou 23 de janeiro (dia da eleição) terá um mandato de 2 anos. O problema que vem à tona é: por que Paulo Nobre e Hugo Palaia não se unem como Tirone e Frizzo fizeram? Parece ser algo muito simples de resolver como em uma conversa de meia hora. Mas não é. É algo muito mais complexo, talvez até impossível.

Conforme informações de um conselheiro do Palmeiras, ambos não aceitariam abrir mão de suas candidaturas nem mesmo para ser vice do outro, já que os dois não se bicam. Sem esse acordo, os votos giram em torno de 120 para Tirone, 90 para Palaia, e 60 para Paulo Nobre. Por isso, se Palaia e Paulo se unirem, a continuação da atual situação no poder será muito provável, já que Tirone atingiu seu top de votos.

Desse modo, a presidência irá cair de mãe beijada no colo de Tirone...
Uma maneira de acabar com essas panelinhas em época de eleição é fazer com que os sócios possam votar, sendo assim uma eleição mais democrática ainda!