terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Não precisa ser de placa, mas quero ver gol!

Brasil à fora, a carência de um homem-gol percebe-se facilmente. Os gols não deixam de sair, mas quando saem não são de verdadeiros centroavantes ou até mesmo atacantes, e sim de jogadores de outra posição que se intitulam como um "atacante".

Vários de nossos Monstros Sagrados já penduraram as chuteiras, estão para pendurar ou estão no exterior com um passe alto que impossibilita uma possível repatriação. Os bons e velhos exemplos que tínhamos eram Romário, Bebeto, Müller, Evair, Edmundo, Luizão, mas só temos a lamentar que já se aposentaram.

Os que já estão naquela condição de fim de carreira, ajudam da forma que podem. Ronaldo, que já foi um baita jogador, e agora não tem mais todo aquele brilho, lidera o Corinthians dentro de campo e faz seus golzinhos também. Mas é bom que a verdade seja dita: quando o Fenômeno joga, o time fica com 10 em campo, e não é produtivo o quanto pode ser.

Já quem está enchendo o bolso de dinheiro na Europa, fica por lá mesmo, e quando repatriado é somente por 6 meses, no máximo 1 ano. Que vantagem tem de voltar ao Brasil para sofrer com pressão de torcida e salários atrasados?

E os "centroavantes" que atuam no Brasil mesmo, poucos são matadores, como Fred do Fluminense. No São Paulo, Fernandão chegou com moral, mas não fez muita coisa com a camisa 9. No Corinthians, já frisei anteriormente com a condição de Ronaldo. Já o Santos "conta" com Keirrison, até chegar a seca de gols do jogador, mas isso não será problema com Neymar & Ganso.

E no Palmeiras a situação é precária. Kléber tenta se impor como um centroavante, e com isso acaba prejudicando o time, não exercendo sua função de ofício (ponta). Quando o Gladiador não joga, começam os experimentos com jovens contratados da segunda divisão para baixo: Adriano Michael Jackson, Max Pardalzinho, Dinei, Tadeu.... Não que sejam totalmente ruins, mas não adianta ficar improvisando jogador em uma função que ele nunca executou, aí o rendimento dele cai, pô!

Categorias de base seria uma solução? Solução não digo, mas sim lançar promessas que podem dar certo.

Ao menos um pouco de competência nas contratações!

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