Nova Democracia Corinthiana?

O Corinthians vem passando por um momento delicado justamente no ano de seu centenário. Primeiro o fracasso na tão desejada Libertadores, nunca vista antes. E agora, após a demissão do treinador Adílson Batista, vem se desestabilizando no Brasileirão logo em sua reta final. Seria 2010 um ano para se esquecer como 1981? Sim, pois ambos foram desastrosos para os corintianos. Mas no Ano da Graça de 1982 veio a Democracia Corintiana.

Por que não a volta a sua volta? Foi um movimento surgido na década de 1980 no Corinthians, liderado pelos jogadores: Sócrates, Wladimir, Casagrande e Zenon. Neste período, as decisões importantes do clube, tais como contratações, regras da concentração, entre outros, eram decididas pelo voto, sendo assim uma forma de autogestão. A hierarquia era indiferente.

Desde as contratações, demissões, escalação e local da concentração, a palavra de todos tinham o mesmo peso. E deu no que deu: o time do Parque São Jorge chegou de cara nas semifinais do campeonato brasileiro daquele ano, e conquistou o campeonato paulista em 1982 e em 1983.

Hoje nos treinos diários já podemos observar Ronaldo, Roberto Carlos e William orientando o grupo, dando um auxílio ao interino Fábio Carille. Segundo o presidente Andrés Sanchez, os jogadores poderão o ajudar a escolher o novo treinador. Seria a volta da Democracia Corintiana?

"Ganhar ou perder, mas sempre com democracia"