sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Fred finalmente assina pelo Flu
- Fred é jogador do Fluminense por cinco anos. Este pré-contrato é apenas uma ferramenta jurídica que tem que constar na negociação. Assim que for homologada a rescisão com o Lyon, faremos o anúncio oficial e marcaremos a apresentação - disse Alexandre Faria.
Fred chegou ao Lyon em agosto de 2005. Fez um a boa primeira temporada, com 20 gols em 49 jogos e esteve no grupo da Seleção Brasileira na Copa de 2006. Nos anos seguintes, foi perdendo espaço no time. Na atual temporada, disputou 11 jogos e fez quatro gols.
O atacante atualmente estava treinando com o time sub-18 do Lyon, uma vez que nem ele nem o clube tinham mais interesse num acordo.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Enquete
Campanha "Paz nos Estádios"
Casa do Torcedor e Terreiro do Galo lançam a Campanha “Paz nos Estádios - Blogueiros unidos em busca de Justiça”
Um atleticano baleado em um ponto de ônibus em Belo Horizonte. Mais de 40 corintianos feridos em um confronto com a Polícia Militar no Morumbi. Brigas e tiroteio entre flamenguistas, botafoguenses e policiais nas proximidades do Maracanã. E outras confusões em estádios de futebol por todo o país.
Esse foi o saldo de um domingo que não pode ser esquecido na história do futebol brasileiro. Apesar de terem chocado todos nós, esses acontecimentos são, infelizmente, comuns.
Quando o jovem Márcio Gasparim, de 16 anos, foi morto a pauladas em uma verdadeira batalha campal no Pacaembu em 1995, já esperávamos que fossem tomadas atitudes que diminuíssem a violência nos estádios. Não foram.
As confusões em estádios ou fora deles não cessaram. E a cada uma, fazemos uma pergunta que explica por que elas acontecem: Por que ninguém é punido? Nem torcedores vândalos, nem policiais truculentos e, muito menos, cartolas que incitam a violência inflamando as torcidas, são punidos.
A experiência do passado nos torna céticos quanto às atitudes que as autoridades devem tomar. Mas isso não deve impedir nossa mobilização em busca da paz nos estádios.
A Casa do Torcedor e o blog Terreiro do Galo, então, acabam de lançar a Campanha “Paz nos Estádios – Blogueiros Unidos em Busca de Justiça”. Queremos com ela unir blogs, jornalistas e demais pessoas que têm o mesmo ideal.
Nosso objetivo é pressionar as autoridades a aprovarem uma legislação específica que previna e puna a violência nos estádios e seus arredores. Uma lei que puna com rigor os responsáveis por atos de violência no futebol, sejam eles torcedores, policiais ou até dirigentes que incitem a barbárie.
Temos certeza que um dispositivo legal construído a partir da ampla discussão entre todas as pessoas que estejam ligadas de alguma maneira ao futebol é a melhor maneira de diminuir a violência no esporte e, assim, devolver ao torcedor a certeza de voltar são e salvo para casa após o simples ato de ver seu time jogar.
Faça parte dessa campanha! Clique na imagem e capture o banner. Pedimos a todos que aderirem a essa mobilização que enviem um e-mail para paznosestadios@gmail.com, dando-nos o nome e link para o seu blog. Quanto mais blogueiros se unirem nesta nobre causa, mais força teremos para exigir uma resposta dos responsáveis pela segurança do torcedor brasileiro. Ainda, a utilização deste texto para apresentar o projeto aos seus leitores poderá ser uma ótima estratégia para melhor informá-los da campanha.
Faça parte dessa grande corrente, independentemente das cores que seu clube veste. Contamos com a participação de todos os blogueiros apaixonados pelo futebol e, principalmente, apaixonados pela vida.
Atenciosamente,
Arnaldo Gonçalves – Casa do Torcedor
Christian Munaier – Terreiro do Galo
Arte: FredKONG
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Juninho Paulista - 36 anos
Meia habilidoso, Juninho integrou a Seleção Brasileira de 2002, pentacampeã mundial na Copa da Coréia-Japão.
Em 2008, segundo o jornal inglês "The Sun", Juninho foi considerado o melhor brasileiro com passagem pelo futebol inglês. Juninho atuou pelo Middlesbrough Football Club.
Carreira
Juninho começou sua carreira no futebol paulista, atuando pelo Ituano, quando ainda era um júnior.
Todavia, após chamar a atenção de Telê Santana, o jogador passou a vestir a camisa do São Paulo, clube que o projetaria tanto para o futebol nacional, quanto para o internacional.
Combinando velocidade e habilidade, o Juninho, de início de carreira no São Paulo, fazia fila nas zagas adversárias e, desta forma, transformou-se em um verdadeiro tormento para as torcidas adversárias.
Brilhou na conquista da Supercopa da Libertadores de 1993, quando o tricolor travou um emocionante duelo contra o Flamengo na final. Esteve presente na conquista do Mundial Interclubes no final daquela gloriosa temporada do São Paulo e firmou-se como um dos principais jogadores de criação do time paulista. No ano seguinte, o São Paulo tornar-se-ia o primeiro clube na história a disputar dois torneios oficiais no mesmo dia, e Juninho foi o único jogador a participar de ambas as partidas, marcando um gol contra o Sporting Cristal no primeiro jogo, que valeu pela Copa Conmebol. Nessa partida, atuou por 32 minutos, e depois atuou mais vinte contra o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro.
Em 1995, vestindo a camisa da Seleção Brasileira, marcou um gol contra a Inglaterra, em uma partida amistosa realizada no famoso Estádio de Wembley. Logo em seguida, ainda naquele ano, foi contratado por um modesto clube inglês, o Middlesbrough.
Juninho ficou duas temporadas na Inglaterra e depois seguiu para o Atlético de Madrid.
Brilhando no futebol europeu, Juninho entrou, definitivamente, nos planos de Zagallo, técnico da Seleção Brasileira na época.
Participou das Olimpíadas de Atlanta, em 1996, quando o Brasil conseguiu ficar apenas com a medalha de bronze e, dois anos mais tarde, certamente, teria sido convocado para Copa do Mundo de 1998, caso não tivesse sofrido, a quatro meses do início da competição, uma fratura no osso da perna, resultado de uma violenta entrada do zagueiro Míchel Salgado.
Em 1999, após o descenso do Atlético de Madrid para a Segunda Divisão, Juninho retornou ao Middlesbrough. Porém, já no ano seguinte, foi emprestado ao Vasco da Gama.
Foi durante esta época que passou a ser chamado de Juninho Paulista, uma vez que no Vasco já havia um Juninho, que passou a ser chamado de Juninho Pernambucano. Com o clube carioca, sagrou-se campeão da Copa João Havelange e da Copa Mercosul, jogando ao lado de craques como Romário, Viola, Euller e o já mencionado Juninho Pernambucano.
O bom entrosamento de Juninho com o time do Vasco, porém, não se repetiu em sua relação com a diretoria cruz-maltina. Insatisfeito com os constantes salários não pagos pelo clube, em 2002 Juninho acabou optando por trocar o Vasco pelo Flamengo. Embora sua fase no Flamengo não tenha sido das melhores, ainda assim foi convocado pelo técnico Luís Felipe Scolari para a disputa da Copa do Mundo de 2002.
Então, após quatro longos anos de espera, Juninho teve o gostinho de participar, ao lado de Cafú, Rivaldo e Ronaldo, da conquista do quinto título mundial para o Brasil.
Logo após a Copa, retornou ao Middlesbrough e participou da conquista da Copa da Liga Inglesa em 2004, o título mais expressivo na história do clube. Deixou o Middlesbrough dois anos depois, quando foi parar no Celtic, onde teve uma passagem sem muito brilho.
Desprestigiado no futebol inglês, Juninho acabou contratado pelo Palmeiras em meados de 2005. Sua chegada ao Palmeiras coincidiu com a arrancada do time no Brasileiro, resultando na classificação da equipe para a Libertadores da América do ano seguinte. Na época, Juninho recebeu a Bola de Prata, prêmio entregue pela revista Placar.
Revigorado, Juninho permaneceu mais uma temporada no Palmeiras, clube que o acolhera em um momento de dificuldade.
No início de 2007, aos 34 anos de idade, foi anunciado seu retorno ao Flamengo. No entanto, poucos meses após sua chegada na Gávea, o experiente jogador, vendo-se relegado ao banco de reservas, tomou uma atitude inédita em sua carreira, ao se indispor com o técnico Ney Franco durante o intervalo de uma partida válida pela Libertadores da América. Dois dias mais tarde, a diretoria do clube anunciou a rescisão de seu contrato.
Em 1 de agosto de 2007, após ficar alguns meses sem clube, Juninho foi anunciado como jogador do Sydney, mas oito meses depois o clube decidiu não renovar contrato com o jogador.
Prêmios
Bola de Prata: 2000 e 2005
Artilharia
Copa Conmebol: 1994
Títulos
São Paulo
Taça Libertadores da América: 1993
Supercopa Libertadores: 1993
Mundial Interclubes: 1993
Recopa Sul-Americana: 1994
Copa Conmebol: 1994
Copa dos Clubes Brasileiros Campeões Mundiais: 1995
Vasco da Gama
Copa João Havelange: 2000
Copa Mercosul: 2000
Middlesbrough
Copa da Liga Inglesa: 2004
Flamengo
Campeonato Carioca: 2007
Seleção Brasileira
Medalha de bronze nas Olimpíadas de Atlanta: 1996
Copa do Mundo: 2002
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Tricolor empata no sufoco
Deste momento em diante o time do Morumbi partiu em desespero e aos 48 minutos do 2º tempo conseguiu o gol de empate. Por ser um jogo em casa não foi um bom resultado, mas vendo pelas condições do jogo foi importante o ponto conquistado.
Persio Presotto anuncia novo blog
O nosso amigo Pérsio Presotto, mais conhecido como PP, que sempre está presente no Mesa Redonda Virtual e no Chat Blogs Futebol Clube, apresenta um blog novo.
O novo endereço já está no ar, que é o http://ppresotto.blogspot.com/. O antigo endereço é o http://ppresotto.zip.net/ que continua no ar até o dia 3 de março, quando completa 2 anos e daí pra frente as notícias serão publicadas somente no novo.
Vale a pena fazer uma visita, Persio Presotto, Jornalista, 29 anos, é editor e colunista do sítio Mandando Pra Rede; colunista e colaborador especial de O Boletim.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
LDU x Palmeiras / Ao Vivo - Taça Libertadores
Gamarra e Adriano apagam as velas!
O atacante Adriano da Inter de Milão completa hoje 27 anos. Adriano foi revelado pelo Flamengo e seguiu para a Inter, ainda teve uma passagem pelo São Paulo em 2008.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Campeonato Paulista
Na Vila Belmiro, o peixe enfrentou o Guarani e venceu por 3 a 1 sob o comando interino de Serginho Chulapa, o treinador Vagner Mancini acompanhou o jogo nos camarotes e saiu satisfeito com o time.
Confira a Classificação do Paulista após 8 rodadas:
P | J | V | E | D | GP | GC | SG | (%) | ||
1 | Palmeiras | 21 | 7 | 7 | 0 | 0 | 18 | 5 | 13 | 100 |
2 | Corinthians | 18 | 8 | 5 | 3 | 0 | 16 | 7 | 9 | 75 |
3 | São Paulo | 17 | 8 | 5 | 2 | 1 | 12 | 7 | 5 | 70 |
4 | Portuguesa | 14 | 8 | 4 | 2 | 2 | 9 | 8 | 1 | 58 |
5 | Santos | 13 | 8 | 4 | 1 | 3 | 11 | 10 | 1 | 54 |
6 | São Caetano | 13 | 8 | 4 | 1 | 3 | 8 | 7 | 1 | 54 |
7 | Barueri | 13 | 8 | 3 | 4 | 1 | 10 | 7 | 3 | 54 |
8 | Mirassol | 12 | 8 | 3 | 3 | 2 | 14 | 13 | 1 | 50 |
9 | Ponte Preta | 11 | 8 | 3 | 2 | 3 | 13 | 10 | 3 | 45 |
10 | Santo André | 10 | 7 | 3 | 1 | 3 | 7 | 7 | 0 | 47 |
11 | Guaratinguetá | 10 | 8 | 2 | 4 | 2 | 11 | 11 | 0 | 41 |
12 | Oeste | 10 | 8 | 2 | 4 | 2 | 11 | 11 | 0 | 41 |
13 | Ituano | 8 | 7 | 2 | 2 | 3 | 6 | 6 | 0 | 38 |
14 | Bragantino | 8 | 8 | 2 | 2 | 4 | 11 | 13 | -2 | 33 |
15 | Marília | 8 | 7 | 2 | 2 | 3 | 8 | 12 | -4 | 38 |
16 | Guarani | 8 | 8 | 2 | 2 | 4 | 6 | 12 | -6 | 33 |
17 | Paulista | 6 | 8 | 2 | 0 | 6 | 13 | 15 | -2 | 25 |
18 | Botafogo-SP | 5 | 8 | 1 | 2 | 5 | 8 | 13 | -5 | 20 |
19 | Mogi Mirim | 4 | 8 | 1 | 1 | 6 | 3 | 14 | -11 | 16 |
20 | Noroeste | 2 | 6 | 0 | 2 | 4 | 4 | 11 | -7 | 11 |
Pontapé Clássico
Sobre o jogo, Escudeiro fez sua estreia pelo alvinegro, que veio com força total, providos de Douglas e André Santos. O São Paulo resolveu poupar seus craques para a partida de quarta-feira contra o Independiente de Medellin, jogo válido pela Taça Libertadores.
Borges, Hernanes e Boquita começaram no banco, mas foram decisivos na partida. O primeiro gol do jogo saiu de uma jogada de Hernanes e passe de Dagoberto para conclusão de Borges, que fez seu primeiro no ano. Já Boquita deu um belo passe para André Santos empatar a partida.
Ao final da partida, Mano Menezes assumiu a culpa do resultado dizendo que armou mal o time taticamente. A torcida do São Paulo não aprovou a participação de André Lima que perdeu boas chances de gol.
Na saída do estádio, torcedores do Corinthians enfrentaram a Polícia, e saíram mais de 40 feridos.
Enquete Encerrada
Fluminense........4
Flamengo..........3
Botafogo...........1
Americano.........1
A equipe vascaína perdeu 6 pontos por escalação irregular de jogador, mas entrou com recurso e aguarda decisão juridica para disputar as semi-finais da Taça Guanabara.
A próxima enquete já está no ar, e se encerra neste domingo às 21:00. O resultado você confere aqui no Maníacos.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Minha Coluna no blog Pitacos do Bodaum
http://pitacosdobodaum.blogspot.com/2009/02/matematica-e-polemica-futebol-feminino.html
"Está de volta o quadro Matemática e Polêmica, onde postarei sobre assuntos polêmicos e curiosidades matemáticas a cada semana. Hoje é a estréia do quadro e vou falar sobre o futebol feminino no Brasil.
Quem pensa que o futebol feminino surgiu em 1996, com sua inclusão nos Jogos Olímpicos de Atlanta, está muito enganado.
A primeira partida foi disputada em 1898, em Londres, entre Inglaterra e Escócia.
Já no Brasil, catarinenses e tremembeenses se enfrentaram em São Paulo em 1921.
Em 1964, o Conselho Nacional de Desportos proibiu a prática do futebol feminino no Brasil, decisão que só foi revogada em 1981.
Em 1996 o futebol feminino começou sua caminhada rumo ao sucesso com a inclusão no programa olímpico. O campeão foi o time da casa, Estados Unidos que venceu a China por 2x1 na final. O Brasil ficou em 4º lugar, assim como em Sidney, onde a Noruega levou o Ouro. Em 2003 as meninas do Brasil levaram o ouro no Pan Americano, começando a chegar nas decisões mais importantes.
Em 2004 em Atenas e 2008 em Pequim a história se repetiu, EUA e Brasil frente a frente, empate no tempo normal e vitória americana na prorrogação. Mas o jogo que mais agradou a torcida foi em casa, no Estádio do Maracanã, na final do Pan do Rio em 2007.
Mais uma vez brasileiras e americanas frente à frente, e uma estrondosa goleada por 5x0 comandada por Marta e companhia. Sem contar a final no Mundial de 2007 na China, não fomos campeões mas valeu a chegada até a final. Para complementar Marta foi a 3ª melhor do Mundo em 2004, a 2ª em 2005 e de 2006 pra cá é tricampeã do prêmio da FIFA, sem contar os dois terceiros lugares de Cristiane em 2007 e 2008.
O futebol feminino faz muito pelo Brasil, e o que o Brasil faz pelo Futebol Feminino?
Alguns estados realizam campeonatos estaduais com seus clubes, e desde 2007 a CBF realiza uma Copa do Brasil feminina, mas não satisfaz os desejos das jogadoras e dos dirigentes. O desejo das brasileiras seria uma Liga Nacional talvez nos moldes do Campeonato Brasileiro Masculino, a Copa do Brasil é um Campeonato para os bons times que jogam um número considerável de partidas, para quem é eliminado são apenas duas partidas. O atual campeão é o Santos FC que venceu o Sport na final. Em 2007 o campeão foi o Mato Grosso do Sul FC / Saad Esporte Clube.
Em 2009 os Estados Unidos montou uma grande Liga, que deve contar com as melhores do Mundo. Ficamos a espera de melhoras no Brasil."
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Resultados e Comentários do Meio de Semana
O São Paulo se reencontra com a vitória e reanima Muricy apesar da falha de Rogério Ceni e sua lesão.
Paulista 2x3 Corinthians
Um grande jogo em Jundiai, mas alguns não aprovaram as marcações de faltas no final que definiu o placar a favor dos alvinegros.
Real Potosí 0x2 Palmeiras
O verdão provou que a altitude não é problema e vai dar sequência ao trabalho na Libertadores, está no grupo do Sport.
Santos 2x0 São Caetano
O Santos mais uma vez jogou mal e conseguiu o resultado por esforço individual como é de costume na Vila. Róbson fez a alegria dos santistas.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Nova Enquete
Quem será o artilheiro do Paulistão??
Essas são as preferências dos leitores mas na realidade Pedrão do Barueri tem 6 gols e lidera a artilharia seguido por Chicão(5) e Lenny(4).
Dupla de Ataque do Manchester apaga as velas!!
O primeiro, começou no futebol no All Boys da Argentina onde jogou dos 8 aos 12 anos, desde os 13 jogou no Boca Juniors até os 20, em 2004. Em 2005 fez parte da grande equipe corinthiana financiada pela MSI que tinha Mascherano, Sebá Dominguez, etc. Logo depois obteve uma passagem pelo West Ham da Inglaterra abrindo caminho para sua chegada ao Manchester United.
Seu companheiro português Cristiano Ronaldo, atuou quando criança no Andorinha e no Nacional, com 12 anos em 1997 chegou ao Sporting, onde saiu em 2003 para o Manchester, clube que o projetou no cenário mundial e com a conquista do Mundial de Clubes 2008 facilitou que o atacante português levasse o Melhor do Mundo FIFA para casa derrotando Lionel Messi. Cristiano possui vários fãs por todo o Mundo, que o admiram pela sua habilidade e velocidade, mas me digam qual corintiano que não sente falta de Carlitos no time?
Parabéns aos craques!!
Clube do Remo 104 anos!
Recentemente, o rival Paysandu completou 95 anos, hoje é o aniversário do Clube do Remo, 104 anos de glórias.
O Leão Azul possui a maior torcida do Norte do Brasil.
Sua primeira partida foi também sua primeira vitória, 4 a 1 contra a União Esportiva, no dia 14 de julho de 1913.
Um dos maiores feitos do time foi o tricampeonato do Campeonato do Norte, saiba mais sobre este feito:
Na conquista do Campeonato do Norte de 1968, o Remo disputou a final numa decisão de três jogos com o Piauí, sendo a primeira partida realizada em 2 de fevereiro de 1969 em Teresina, vencendo o Piauí com o placar de 5x1. O segundo jogo aconteceu em Belém, no dia 12 de fevereiro de 1969, no Baenão, com o Remo vencendo pelo placar de 4x1, voltando a vencê-lo em 14 de fevereiro de 1969, em jogo também realizado em Belém, no referido estádio, por 2x1. O time era formado por: François; China, Alemão, Casemiro e Edilson; Siroteau e Carlitinho; Birungueta, Amoroso (Valtinho), Rubilota e Adinamar. O técnico era Danilo Alvin.
O bicampeonato veio também em 1969, em uma competição onde além do Remo, incluiu também Tuna Luso e Paysandu, pelo Pará; Nacional, Fast Club e Olímpico, pelo Amazonas; Moto Clube e Ferroviário, pelo Maranhão; e Piauí e Flamengo, pelo Piauí. O título foi decidido com o Nacional do Amazonas, em partida realizada em Manaus, no dia 10 de dezembro de 1969, num empate de 2x2, resultado que garantiu ao Remo o título, em decorrência de sua exuberante campanha. A onzena campeã do Remo era formada por: François; Mesquita, Carvalhão (Edilson), Nagel e Lúcio; Ângelo e Carlitinho; Birungueta, Íris (Omar), Zequinha e Neves. O time era novamente treinado por Danilo Alvin.
O tricampeonato do Norte foi vencido em uma final, com jogos de ida e volta, sendo seu adversário o Rodoviária do Amazonas. Na primeira partida, em Manaus, no dia 25 de novembro de 1971, o Remo venceu com um placar de 1x0. Em Belém, no jogo da volta o placar foi de 4x2 no Baenão, em 28 de novembro de 1971, sagrando-se dessa forma tricampeão do norte. O time vencedor do Remo foi: Dico; Mendonça, Edair, Valdemar (Mesquita) e Edilson; Tito e Carlitinho; Ernani, Rubilota (Jeremias), Alcino e Neves.
O ano de 1971 evidenciou uma das mais preponderantes conquistas do clube, que sagrou-se campeão do Norte e Nordeste. Após a conquista do tricampeonato do Norte, o Remo acabou enfrentando posteriormente o Itabaiana de Sergipe, que era campeão do Nordeste, em partidas de ida e volta, onde o Remo sagrou-se campeão do Torneio Norte-Nordeste.
Títulos
Nacionais
Interestaduais
Estaduais
- Campeonato Paraense: 42 vezes (1913, 1914, 1915, 1916, 1917, 1918, 1919, 1924, 1925, 1926, 1930, 1933, 1936, 1940, 1949, 1950, 1952, 1953, 1954, 1960, 1964, 1968, 1973, 1974, 1975, 1977, 1978, 1979, 1986, 1989, 1990, 1991, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2003, 2004, 2007 e 2008).
- Vice-Campeonato Paraense: 31 vezes (1920, 1921, 1922, 1927, 1928, 1939, 1942, 1944, 1947, 1951, 1956, 1957, 1958, 1959, 1961, 1965, 1966, 1967, 1969, 1971, 1972, 1980, 1981, 1982, 1983, 1985, 1987, 1992, 1998,2001 e 2005).
Outras Conquistas
- Grupo Norte do Torneio Norte-Nordeste: 3 vezes (1968, 1969 e 1971).
Recordes e grandes feitos
- Único Heptacampeão Paraense de futebol (1913, 1914, 1915, 1916, 1917, 1918 e 1919).
- Pentacampeão Paraense de futebol Profissional(1993, 1994, 1995, 1996, 1997).
- Bicampeão Paraense em 2004 com 100% de aproveitamento na competição (único clube que conseguiu este feito na era profissional).
- Heptacampeonato Paraense de Basquetebol na Categoria Adulta (1959,1960,1961,1962,1963,1964 e 1965).
- Recorde histórico de 33 partidas sem perder para o seu maior rival, o Paysandu, durante os anos de 1993 a 1997 (Exatos 4 anos, 3 meses e treze dias) totalizando uma campanha de 21 vitórias e doze empates com 49 gols a favor e 20 contra.
- O clube do Norte que mais longe chegou na Copa do Brasil (1991 - semi-final).
- Oitavo colocado no Campeonato Brasileiro de 1993, fazendo a melhor campanha de um clube do Norte na Primeira Divisão Nacional.
- Único clube do Norte que disputou Torneio Internacional na Europa (1995-Torneio de Toulon - Remo vice-campeão invicto).
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Santa Cruz F.C. 95 anos!!
O Santa Cruz foi fundado em 3 de fevereiro de 1914, por um grupo de 11 meninos do Recife. A idéia do nome "Santa Cruz" adveio em razão ao pátio da Igreja de Santa Cruz, onde, este grupo de jovens, com idades entre 14 e 16 anos, costumava jogar futebol, afinal, naquela época não existiam campos.
Os fundadores do clube reuniram-se na rua da Mangueira n° 2, distrito da Boa Vista, por volta das 19 horas. Estiveram presente os senhores Quintino Miranda Paes Barreto, José Luiz Vieira, José Glacério Bonfim, Abelardo Costa, Augusto Flankin Ramos, Orlando Elias dos Santos, Alexandre Carvalho, Oswaldo dos Santos Ramos, Luiz de Gonzaga Barbalho Uchôa Dornelas Câmara.
A primeira diretoria do Santa Cruz ficou assim estabelecida:
Presidente: José Luis Vieira
Vice-presidente: Quintino Miranda Paes Barreto
Primeiro secretário: Luiz de Gonzaga Barbalho
Diretor de Esportes: Orlando Elias dos Santos
Na reunião, definiu-se o nome da nova agremiação como sendo "Santa Cruz Foot-Ball Club". As cores escolhidas foram o branco e preto. Posteriormente, porém, devido a igualdade de cores com o Flamengo local, o Santa adotou o vermelho, tornando-se tricolor.
Primeiros jogos
O primeiro adversário do Santa Cruz foi o Rio Negro, na campina do Derby, onde foi atraído um bom público para ver jogar o "time dos meninos". O time, apesar de acostumado a jogar somente nas ruas, não estranhou o campo e conseguiu uma facil vitória pelo placar de 7 a 0. A equipe era formada por: Waldemar Monteiro; Abelardo Costa e Humberto Barreto; Raimundo Diniz, Osvaldo Ramos e José Bonfim; Quintino Miranda, Sílvio Machado, José Vieira, Augusto Ramos e Osvaldo Ferreira.
O Rio Negro, não conformado com a goleada sofrida, pediu revanche, chamando o jogo para o seu campo, localizado na Rua São Borja, impondo ainda uma condição: o centroavante Sílvio Machado, do Santa Cruz, não poderia atuar, porque tinha sido o melhor jogador em campo na primeira partida, tendo marcado 5 dos 7 gols do Santa Cruz. O time tricolor aceitou a condição e escalou Carlindo para substituir o seu artilheiro. Ao final do jogo, o placar apontava 9 a 0 para o Santa Cruz, tendo Carlindo assinalado seis gols.
Treinando sempre com a bola que José Luis Vieira ajudou a comprar por 8.500 réis, o Santa viria depois a conquistar mais uma sensacional vitória sobre um time famoso da cidade, na época: o Western Telegraph Company, composto exclusivamente por elementos ingleses que trabalhavam no Recife.
Como não podia ser diferente, o Santa Cruz passou por momentos de crises e, em um desses momentos, mais precisamente em 1914, foi proposto por um dos fundadores em uma reunião, o gasto dos únicos seis mil réis existentes em caixa na compra de uma máquina elétrica de fazer caldo de cana (o que era sucesso na época, na Rua da Aurora). Foi quando Alexandre de Carvalho deu um murro em cima da mesa, evitando com esse gesto de revolta o fechamento do clube.
Como foi fundado por representantes da classe média, o Santa Cruz sempre foi um clube popular, aceitando inclusive negros no time (o primeiro foi Teófilo Batista de Carvalho, conhecido popularmente por Lacraia), coisa rara nesta época. Era mais um passo para a popularização do clube, numa época em que o futebol ainda era um esporte fechado, praticado por rapazes da elite ou por funcionários das várias companhias inglesas que funcionavam na cidade do Recife.
Logo, os torcedores pernambucanos tomaram conhecimento das façanhas de Pitota e Tiano (o médico Martiniano Fernandes), que em dado momento tornou-se para os recifenses, mais importante do que Santos Dumont, o pai da aviação. No dia 30 de janeiro de 1919, Dumont transitava pela capital pernambucana, mas a cidade só comentava sobre a vitória tricolor sobre o Botafogo – a primeira de um time do Nordeste sobre uma equipe do Rio – por 3 a 2. Tiano marcou dois gols e o "Jornal Pequeno", da segunda-feira, 31, dizia: "O Botafogo Futebol Clube é derrotado pelos "meninos" cá de casa pelo escore de 3 x 2".
Primeiras conquistas
O clube entrou na Liga em 1917 e chegou às finais, mas perdeu para o Flamengo recifense. Em 1931, mais precisamente a 13 de dezembro, o Santa fazia seu pavilhão espraiar-se por todo Pernambuco, quando, depois de uma bela campanha, derrotava o Torre por 2 a 0, gols de Valfrido e Estevão e sagrava-se campeão estadual pela primeira vez. Entre os campeões, duas figuras lendárias no futebol pernambucano: o centroavante Tará e Sherlock. Os heróis do primeiro título do Santa foram: Dada, Sherlock e Fernando; Doía, Julinho e Zezé; Walfrido, Aluízio, Neves, Tara, Lauro e Estevão, João Martins e Popó. Este time conseguiu também o título de 1935.
Em 1943, o dirigente Aristófanes de Andrade conseguiu alugar um terreno próximo às ruas Beberibe e das Moças, onde muitos anos depois, seria instalado o Estádio José do Rego Maciel, o Arruda. Na década de 1940, a equipe levantou três títulos (1940, 1946 e 1947), antes de passar dez anos em jejum.
Festa da poeira
No dia 16 de março de 1958, em uma tarde ensolarada de domingo, o Santa entrava em campo para pôr fim no incômodo jejum de 10 anos sem a conquista estadual. O título valia pelo Campeonato Pernambucano de 1957 e seria decidido contra o Sport. O Santa Cruz entrou em campo com a seguinte escalação: Aníbal; Diogo e Sidney; Zequinha, Aldemar e Edinho; Lanzoninho, Rudimar, Faustino, Mituca e Jorginho. O técnico era Alfredo González. O Sport estava formado por: Manga; Bria e Osmar; Zé Maria, Mirim e Pinheirense; Roque, Traçaia, Liminha, Carlos Alberto e Geo.
A decisão foi disputada em solo inimigo, na Ilha do Retiro, pois o Sport venceu no sorteio. Caso tivesse sido vencedor, o Santa mandaria a partida nos Aflitos, estádio do Náutico, pois o Tricolor ainda não possuía estádio próprio na época.
A arbitragem da partida foi composta pelo uruguaio Estéban Marino, que foi auxiliado pelos bandeirinhas Amílcar Ferreira (carioca) e José Peixoto nova. Para o confronto, um público de 29.051 torcedores (para uma renda de 1.062.162 cruzeiros) animavam o espetáculo. No centro do gramado, o árbitro conversava com os capitães Aldemar e Mirim.
Naquele ano, o Santa Cruz já havia conquistado os títulos de juvenis e aspirantes. Faltava o de profissionais, almejado durante uma longa década. E ele começou a surgir logo ao 4 minutos de jogo, com um gol de cabeça de Rudimar, após cobrança de escanteio de Faustino. A festa da torcida do Santa aumentou quando, aos 18 minutos, Lanonzinho penetra na área adversária e é abruptamente impedido por Osmar. Pênalti, que Aldemar converte. Banderinhas se agitavam na torcida do Santa, enquanto a torcida do Sport passou a vaiar seu técnico, o argentino Dante Bianchi.
Só dava Santa. Logo aos dois minutos do segundo tempo, outro gol tricolor: o então jovem goleiro Manga solta a bola nos pés de Mituca, que apenas tem o trabalho de empurrá-la para as redes. O Sport descontou aos 22 minutos, com Carlos Alberto. A reação rubro-negra continuou com o segundo gol, marcado por Zé Maria com um chute de fora da área. Porem paraou por aí. O placar de 3 a 2 deu o título ao Santa Cruz, que pôde, enfim, comemorar um título de campeão pernambucano após uma década de espera.
Terror do Nordeste
Nos anos que seguiram, por volta da década de 70, o Santa Cruz adotou uma forma de administrar bastante democrática, sob a forma de colegiado. Durante esses anos, o Santa Cruz foi o time pernambucano a conquistar o maior número de títulos estaduais, e vencendo o Torneio Norte-Nordeste de 1967 (inclusive goleando o Remo do Pará por impiedosos 9x0) e constituindo-se numa das maiores expressões do futebol nordestino da época.
Mais uma vez, o clube passaria nove anos esperando antes de comemorar. Em 1969 os tricolores quebram o jejum e dão início ao pentacampeonato, maior série do clube até hoje.
Na década de 1970 a torcida tricolor teve mais um motivo para comemorar: a inauguração do Arruda. O estádio, cujo terreno havia sido posto a venda em 1952 pelo proprietário do terreno, recebeu o nome de José do Rego Maciel, por ter sido este o prefeito na época em que o Santa recebeu da prefeitura a posse definitiva do terreno, em 1954. Somente em 1965, com a venda de cadeiras cativas e títulos patrimoniais é que o Tricolor começou a construir seu estádio.
A partida inaugural do Arruda ocorreu no dia 4 de julho de 1972. O jogo comemorativo foi contra o Flamengo do Rio de Janeiro, e o Santa entrou em campo com a seguinte escalação: Detinho; Ferreira, Sapatão, Rivaldo e Cabral (Botinha); Erb e Luciano; Cuíca (Beto), Fernando Santana (Zito), Ramón e Betinho. O Flamengo esteve formado por: Renato; Moreira, Chiquinho, Tinho e Wanderlei; Zanata e Zé Mário (Liminha); Vicente (Dionísio), Caio (Ademir), Doval (Fio) e Arilson. A partida terminou com um empate sem gols. A renda foi de CR$ 193.834,00, com um público total de 47.688 pagantes.
Em 1975, os tricolores fazem uma campanha brilhante no Campeonato Brasileiro e chegam às semifinais, após vencer o Palmeiras (à época conhecido como "Academia") por 3x2 dentro do Parque Antárctica nas oitavas-de-final, e o Flamengo em pleno Maracanã, de virada, por 3x1, nas quartas-de-final, vindo a perder a vaga para o Cruzeiro, em jogo marcado por uma controvertida arbitragem de Armando Marques, que, entre outras, deixou de assinalar um pênalti claro em favor do time Tricolor e validou um gol irregular dos mineiros, dando a estes a classificação para a final da competição.
Caso tivesse obtido a vaga para a final, o Santa Cruz decidiria o Campeonato Brasileiro no Recife, já que havia realizado a melhor campanha entre os finalistas, ratificando a sua condição de um dos grandes times do Brasil na época, assim como o Internacional, o Fluminense e o Cruzeiro, que disputaram as primeiras colocações neste ano.
No ano seguinte (1976), aparece no time o centroavante Nunes e o Santa levanta o Campeonato Pernambucano (Bi super-campeão). No Campeonato Brasileiro o Santa Cruz chega em décimo-primeiro lugar, entre 54 concorrentes. No ano de 1977 seria o décimo e em 1978, o quinto, o que mostra a força do Santa Cruz nos campeonatos brasileiros destes anos.
O Santa Cruz sagra-se bicampeão pernambucano em 1978/1979, colecionando 7 títulos estaduais entre 1970 e 1979.
Em 1980, o Santa conquistou o título de Fita Azul do Brasil, que foi dado pela CBF ao Santa Cruz por ter feito uma excursão no exterior sem perder nenhuma partida. A excursão aconteceu durante o mês de março e o time tricolor enfrentou adversários do Oriente Médio (Seleções de diversos países como Kuait, Catar, Arábia) e da Europa (Paris Saint-Germain e Seleção da Romênia).
Sucessos entre a década de 80 e meados da de 2000
Estádio do Arruda
Nos anos 80 os tricolores foram campeões da década, levantando o Campeonato Pernambucano por quatro vezes, em 1983 (Tri Supercampeonato), em 1986, em 1987 e em 1990, último ano desta década.
No dia 1 de abril de 1982, o estádio do Arruda teve sua ampliação finalizada e ficou Com capacidade para 80.000 pessoas o Arruda viu seu maior público no seu torneio de inauguração, 76.636 pagantes. Posteriormente, em função dos novos parâmetros de conforto e segurança estabelecidos pela FIFA, o Arruda viu a sua capacidade diminuida para cerca de 60.000 pessoas.
Na Década de 1990 o tricolor conquistou dois títulos estaduais, em 1993 e 1995, ambos diante do Náutico. Já em 1999 a torcida coral pode comemorar o retorno, após onze anos, a primeira divisão, quando, o Santa foi vice-campeão brasileiro da segunda divisão.
Em 2003 o Santa Cruz fez uma excursão pela Ásia onde participou do Torneio Vinausteel no Vietnã e sagrou-se campeão invícto. O time tricolor jogou cinco partidas, empatou uma e ganhou as outras quatro. Teve o melhor ataque, a melhor defesa, o maior saldo de gol, o artilheiro da competição e o melhor jogador.
Já em 2005, o time Coral liderou a Série B desde o início do certame, classificando-se para a 2ª fase e novamente ficando em primeiro lugar. Na última fase, o time sagrou-se vice-campeão da competição, obtendo acesso de volta à Série A do futebol brasileiro.
O ano de 2006 assistiu ao nascimento da Associação dos Torcedores e Amigos do Santa Cruz (ATASC), criada com o objetivo de apoiar o clube financeiramente e investir na área patrimonial, a fim de colaborar com a construção de um Santa Cruz cada vez maior.
O "fundo do poço" tricolor
Após perder a emocionante final do Campeonato Pernambucano de 2006 para o Sport, o Santa começou a experimentar uma crise que parece não ter volta. Após uma desastrosa campanha no Campeonato Brasileiro 2006, sendo último colocado na maioria das rodadas, terminou rebaixado para a Série B.
Cansado da gestão considerada como medíocre para o time, os tricolores votaram em massa no então vice-presidente licenciado do clube, Edson Nogueira, garantindo a primeira vitória de uma chapa de oposição na história do clube. Entretanto, a situação só piorou. Em 2007 as coisas pioraram mais ainda. O time foi mal no Campeonato Pernambucano de 2007 (6ª colocação) e foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil para o Ulbra-RO, perdendo inclusive no Arruda. Na Série B de 2007, o clube realizou uma campanha também fraca que o tragou para o segundo rebaixamento seguido, dessa vez para a Terceira Divisão do Brasileiro de 2008, descenso que foi sacramentado com uma derrota de 2 a 0 para o Criciúma, em Santa Catarina.
Em 2008, o clube ainda tentou se reorganizar para voltar a brilhar, mas ainda não alcançou um bom planejamento. Novamente foi vítima de vários reveses, como a eliminação da Copa do Brasil de novo na primeira fase, a disputa do Hexagonal da Morte do Campeonato Pernambucano, que teve que disputar para se livrar do rebaixamento estadual e a perda de seus melhores jogadores, como Carlinhos Paraíba e Thiago Capixaba. Teve uma campanha abaixo da média na Série C, classificando-se quase que por sorte para a segunda fase. Em 24 de agosto, empatou para o Campinense quando deveria ter vencido e amargou estar "pendurado no precipício", precisando de uma combinação difícil de resultados para escapar do terceiro rebaixamento nacional consecutivo. Porém as chances extremamente remotas de não-rebaixamento foram definitivamente enterradas com a vitória de 5x1 do Caxias/RS sobre o Brasil, de Pelotas/RS, que preencheu a última vaga dos times desclassificados da segunda fase da Série C e matematicamente rebaixou o Tricolor, que em 2009 poderá disputar a Série D do Campeonato Brasileiro, divisão nacional que terá 40 clubes e que foi confirmada pela CBF em seu calendário, caso consiga um bom desempenho no Campeonato Pernambucano 2009.
Algumas semanas depois do último jogo do time na Série C, um consenso entre as maiores autoridades do clube levou à nomeação de Fernando Bezerra Coelho como candidato único à presidência do biênio 2009-2010. Nos dias subsequentes à sua eleição, várias empresas manifestaram disposição de patrocinar a reestruturação do Santa Cruz. Dentre elas está: Criação de um fundo de Investimento (Santa Cruz S.A) onde a previsão é de 1,5 Milhões mensais); Reestruturação do Arruda, onde todo o gramado foi trocado através da Green Life (Empresa que colocou o gramado no Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), além do gramado todos os Banheiros (PAMESA) e instalações eletricas (PHILIPS) foram reformados, além do novo visual do estádio com nova pintura como as escamas de uma cobra. Foi adiquirido também o "Expresso Coral" (Apelido escolhido pelos torcedores para o Ônibus de Luxo adquirido pelo clube). Com a inteção de aproximar mais o torcedor Coral com o clube, foi realizada uma votação atraves de SMS, para o Torcedor Coral escolher o novo padão de jogo. Como também será criada uma nova campenha de socios, que antes mesmo de ser lançada atingiu a marca historia de quase 300% em um unico mês, em relação a gestão anterior.
Nacionais
- Vice-Campeonato Brasileiro Série B: 2 vezes (1999 e 2005).
Regionais
- Torneio Norte-Nordeste: 1967
- Vice-campeonato da Copa Norte-Nordeste: 3 vezes (1948, 1991 e 1999).
Estaduais
- Campeonato Pernambucano 24 vezes (1931, 1932, 1933, 1935, 1940, 1946, 1947, 1957, 1959, 1969, 1970, 1971, 1972, 1973, 1976, 1978, 1979, 1983, 1986, 1987, 1990, 1993, 1995 e 2005).
- Vice-Campeonato Pernambucano: 30 vezes (1915, 1916, 1917, 1918, 1920, 1921, 1929, 1934, 1936, 1937, 1938, 1939, 1943, 1949, 1953, 1960, 1962, 1974, 1980, 1984, 1985, 1989, 1996, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004 e 2006).
- Copa Pernambuco: 2008.
- Torneio Início: 12 vezes (1919, 1926, 1937, 1939, 1946, 1947, 1954, 1956, 1969, 1971, 1972 e 1976).
- Taça Recife: 1971.
Outras Conquistas
Torneios internacionais
- Torneio da Amizade: 1995.
- Torneio Vinausteel (Vietnã) 2003.
- Fita Azul Internacional: 1980.
Torneios regionais
- Torneio Pernambuco/Bahia: 1961.
- Taça Pernambuco/Paraíba: 1961.
Torneios estaduais
- Taça Refinaria: 1995.
- Taça Recife: 1971.
- Torneio de Verão Cidade do Recife: 1997.
- Copa Pernambuco: 2008.
Categorias de base
- Campeonato Pernambucano de Juniores: 7 vezes (1993, 1994, 1995, 1996, 2000, 2002, 2003).
- Vice-Campeonato Pernambucano de Juniores: 5 vezes (1998, 2001, 2004, 2005, 2006).
Colocações nos últimos anos
- 2008
- Campeonato Pernambucano: 7º Colocado
- Copa Pernambuco: Campeão
- Campeonato Brasileiro Série C: 30º Colocado - foi eliminado na 2ª fase
- Copa do Brasil: 36º Colocado - foi eliminado na 1ª fase (Fast Clube/)
- 2007
- Campeonato Pernambucano: 6° Colocado
- Campeonato Brasileiro Série B: 18° Colocado, sendo rebaixado para a Série C
- Copa do Brasil: eliminado na 1ª fase (Ulbra Ji-Paraná/)
- Ranking da CBF [2]: 21º colocado, com 1.132 pontos
- 2006
- Campeonato Pernambucano: Vice-Campeão
- Campeonato Brasileiro Série A: 20° Colocado, sendo rebaixado para a Série B
- Copa do Brasil: eliminado na 2ª fase (Vitória/)
- 2005
- Campeonato Pernambucano: Campeão, 24º Título
- Campeonato Brasileiro Série B: Vice-Campeão, tendo seu acesso para a Série A
- Copa do Brasil: eliminado nas Oitavas-de-final (Cruzeiro/)
Curiosidades
- A maior virada do futebol profissional brasileiro aconteceu em 1915 quando o Santa Cruz perdia por 5 a 1 do América, aos 30 minutos do segundo tempo, e em 15 minutos o tricolor marcou seis gols numa incrível sequência e venceu o jogo por 7 a 5.
- O Santa Cruz foi o primeiro clube do Nordeste a derrotar uma equipe do Sudeste do país. No dia 30 de janeiro de 1919, venceu o Botafogo do Rio de Janeiro por 3 a 2.
- A imprensa botou até Santos Dumont para escanteio. Já famoso naquela época, o pai da aviação estava de passagem pela cidade, mas perdeu espaço nos jornais para o centroavante Tiano, grande astro da partida.
- O Santa Cruz possui o maior estádio do Norte-Nordeste do Brasil, e quarto maior particular do mundo, o Estádio José do Rego Maciel (Arruda).
- O Santa Cruz detém a maior invencibilidade da história do futebol brasileiro, levando-se em conta os jogos dentro de casa, com 45 jogos sem perder em seus dominios, entre 2004 e 2006.
- O Santa Cruz foi o primeiro clube brasileiro a contar com o trabalho de uma especialista em Psicologia do Esporte em sua equipe de jogadores profissionais. A psicóloga Santana Moura chegou ao Santa em março de 1983. Neste mesmo ano a equipe sagrou-se Tri super-campeã de Pernambuco. Em 1999, Santana Moura retornou ao clube, que na época se encontrava há 11 anos na segunda divisão, e participou da campanha que o levou de volta à elite do futebol brasileiro.